sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Surfe de moto

Imagem: http://www.lordofmotors.com/

O que o pessoal não faz pra divertir os amigos...

Para ver um crash test de moto de verdade, leia esta postagem.

Bom final de semana,

Jeff

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Uma excelente postagem do Roberto Agresti

O Roberto Agresti preparou uma ótima matéria sobre segurança de pilotagem, eis os temas abordados:

1 - Tenha sangue frio em situações tensas
2 - Evite as fechadas
3 - No cruzamento, antecipe os problemas
4 - 
Retrovisor é seu anjo da guarda
5 - Aprenda a 'ler' o solo
6 - Triplique a atenção no piso molhado
7 - Não entre
 na onda de amigos imprudentes
8 - Nem sempre é bom levar garupa
9 - Aprenda a frear
10 - Estude sua moto


Você encontra uma explicação detalhada sobre cada um destes itens neste endereço do G1.

Única ressalva que faço, discordo quando ele afirma no item 7 que motos em grupo devem se deslocar em fila indiana. 

Rodar um atrás do outro facilita a ocorrência de colisões traseiras; considero muito melhor rodar fazendo o deslocamento escalonado, cada um no espelho do outro, mas de lados alternados.


Imagem: viageirosmototurismo.blogspot.com 

E não sou só eu que pensa assim não, dá uma olhada em quem também pensa desse jeito:

http://www.honda.com.br/harmonianotransito/Noticias/Lists/Postagens/Post.aspx?ID=57


Viajar escalonadamente permite mais espaço para todos frearem sem risco de colidirem uns com os outros, além de permitir o controle sobre alguém sendo deixado para trás por pane mecânica.

Geralmente é sempre o último da fila que precisa parar (pergunte ao Murphy), e se ninguém estiver monitorando o companheiro, ele não terá como se comunicar com o grupo.

Acredite, quando o último da fila fica para trás, não adianta gritar, não adianta farol alto, não adianta buzinar... nada consegue chamar a atenção do pessoal empolgado com a viagem...


Se não lembrarem de ti, você fica lá no meio dos tuiuiús resolvendo a encrenca sozinho.

Em compensação, é grande a alegria quando alguém retorna para saber o que aconteceu contigo.

Um abraço,


Jeff

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A importância da folga da vela

Você trocou a(s) vela(s) da sua moto e depois disso o motor passou a funcionar de maneira áspera, dura, forçada, sem suavidade?

A(s) vela(s) estão bem rodadas e sua moto está fraca, sem vontade de acelerar?

No primeiro caso, provavelmente não ajustaram os eletrodos para a folga correta; no segundo, os eletrodos se desgastaram e aumentaram a folga — uma limpeza e o ajuste da folga talvez resolvam o problema sem precisar trocar nada.


Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/Spark_plug

A falta de ajuste é um descuido cometido por 9 em cada 10 mecânicos.

O pessoal retira a vela velha, pega a nova da embalagem e instala do jeito que vem da fábrica.

Está errado!

Cada motor tem uma regulagem específica da folga dos eletrodos da vela.

Como o mesmo modelo de vela pode ser instalado com folgas diferentes em motores diferentes, o fabricante entrega todas com uma folga padrão, geralmente de 0,5 mm.

É responsabilidade de quem está trocando a vela ajustar essa folga para a medida recomendada pelo fabricante da moto; esse dado é mencionado no manual do proprietário e você encontra nas fichas técnicas espalhadas pela internet.

Se a folga for muito pequena, a centelha saltará antes da hora correta e a ignição ocorrerá antes de o pistão comprimir totalmente a mistura na câmara de combustão (antes de chegar ao ponto morto superior (PMS), o ponto mais alto que o pistão atinge antes de começar a descer novamente).

Resultado, a parte final do curso do pistão será feita forçadamente contra a explosão que aconteceu prematura.

Quando isso ocorre, o motor fica áspero daquele jeito lá em cima. Você sente que ele não está feliz e pode até ouvir um tinido, a famosa batida-de-pino.

Isso é péssimo para a vida de seu motor.

Todo mecânico tem obrigação de saber isso, mas sabe como é que é, isso aqui é Brasil, né?

Uma vez mandei trocar a vela da minha moto e falei para o mecânico: 

— "A vela vem com folga de 05, abre ela para 08 antes de instalar" (a folga recomendada é de 0,7 - 0,8 mm, eu prefiro 0,8 mm, o motor fica mais suave — sim, um décimo de milímetro faz uma boa diferença).

Tirei a moto da oficina e não consegui sair do quarteirão, a moto não tinha força nenhuma.

Voltei lá e perguntei para o mecânico o que ele tinha feito.

"É, com 08 a vela fica muito fechada, não salta faísca... eu estranhei, mas você mandou..."

Em vez de aumentar a folga de 0,5 para 0,8 mm, o infeliz tinha fechado a vela para 0,08 mm, uma folga 10 vezes menor do que eu tinha solicitado.

Então nunca subestime a capacidade do pessoal de fazer... ahnnn... coisas indevidas e, sentindo que a moto está fraca ou com o motor funcionando sem suavidade depois de uma troca de vela, verifique se a folga está correta.


E seja bem claro na hora de solicitar o ajuste da folga.

Um abraço,

Jeff

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Vou comprar uma motoneta/Biz/Neo porque é fácil de pilotar

Detesto ser chato, mas....

Tem certeza que essa é a melhor escolha?

E se você precisar pegar uma rodovia com sua motoneta, ela vai aguentar a viagem?

Motoneta pode rodar em estrada?

Qual é a diferença entre moto, motoneta e ciclomotor?

Imagem: http://mototurismogastronomico.wordpress.com/2012/01/10/a-viagem/

Para começar, vamos esclarecer o que é ciclomotor, motoneta e motocicleta.

Ciclomotor é qualquer veículo de duas rodas com cilindrada máxima de 50 cm3.

Motoneta é qualquer veículo de duas rodas onde você pilota sentado. A diferença para a motocicleta é que nesta você vai montado, há um tanque de combustível entre suas pernas.

Esclarecido isso, quais seriam as desvantagens de uma em relação à outra?

Começa que o ciclomotor não pode trafegar por vias com velocidade superior a 60 km/h.

As motonetas nacionais começam com motor de 100 cm3, é o mínimo mínimo mínimo para rodar em vias expressas e rodovias.

Vias expressas urbanas costumam ter velocidade máxima de 90 km/h, como as marginais Pinheiros e Tietê em São Paulo, ou 100 km/h em Florianópolis. Rodovias permitem 110 km/h e algumas até 120 km/h.

E é aí que está o problema:

Um motor de 100 cm3 não consegue rodar a muito mais do que 85 km/h reais por muito tempo (velocidade real, não aquela mentira que é dita no velocímetro). E essa é a velocidade máxima, tem que esgoelar o motor para ela aguentar manter esse ritmo; a velocidade de cruzeiro é na casa dos 60 km/h.

Aí você compra uma motoneta pela economia e facilidade da pilotagem, sem levar em conta que vai ter de pegar um trecho da BR-101 todo dia para ir para o trabalho ou escola... 

Sinto dizer, mas para rodar numa rodovia, uma motoneta é uma péssima escolha.

Meu caro, minha cara... 

Você faz ideia do que acontece quando uma carreta vem a 130 km/h pela BR (porque velocidade máxima é só uma sugestão, eles sabem onde estão todos os postos da polícia rodoviária) e o caminhoneiro só percebe uma motoneta a 50-60 km/h quando já está em cima dela?

Ele até poderá tentar parar, mas provavelmente não conseguirá. Caminhões precisam de distância muito maior do que carros para reduzir a velocidade.

Você sabe como se freia um caminhão-carreta?

O pedal do freio aciona os freios do cavalo-mecânico e a alavanca de freio no volante* aciona os freios da carreta. O motorista tem que coordenar os dois para manter cavalo e carreta alinhados. Resumindo, não é fácil.

*Se você pensou que estava escrito guidão, se enganou. Nunca que eu ia dizer que caminhões têm guidão. Não, não. 
A menos que eu tivesse tomado uma cerveja. Ou duas. Ah, sei lá, perdi a conta. Ô, ressaca...

Se ele frear de repente, é enorme a chance de o reboque jogar o cavalo-mecânico para o lado (fazer o “L”), o conjunto não parar e passar por cima da motoneta e de quem mais estiver pela frente.

Reportagem: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2013/10/colisao-entre-onibus-carreta-e-caminhao-deixa-um-morto-e-27-feridos-na-br-101-em-palhoca-4310540.html

Se ele avistar você de longe, acabará colando na sua traseira sem manter uma distância de segurança. Você não terá como mudar de faixa porque a visão estará encoberta pelo caminhão. E não terá como ganhar velocidade porque assim que você acelerar, ele acelerará junto.

Se a sua moto der uma engasgada ali na frente dele, ou se você se desequilibrar porque as rodinhas minúsculas pegaram um buraco daqueles, não haverá como evitar ir para baixo das 18 rodonas.

Quem consegue passar bem no meio do caminhão sem ser atropelado, não escapa do carro/caminhão atrás dele.

Fim da história para você e sua motoneta.

Sabe como eu sei de tudo isso?

Porque já passei por essas situações (menos o atropelamento, claro) e nem foi com uma motoneta, foi com minha motocicleta 150 com velocidade máxima superior à de uma motoneta.

Sentiu o drama?

Até é possível fazer uma viagem internacional com uma motoneta... é a aventura de uma vida, você se arrisca durante 30 dias e tem histórias para contar durante 30 anos.

Mas algo muito diferente é ter de enfrentar um trecho de rodovia movimentado todo santo dia na hora do rush pela manhã, tarde e noite.

Na hora de comprar a moto, avalie muito bem se vale mesmo a pena optar por um veículo mais limitado pagando o mesmo preço.

Um abraço,


Jeff

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dois bons motivos para ficar longe de caminhões

Reportagem: http://www.radiomuriae.com.br/noticias/moto-vai-parar-embaixo-de-caminhao-em-acidente-na-br-356,-na-regiao-central&909&cont=nao#sthash.MGhhLqyE.dpbs

Caminhões são veículos opacos, você não sabe o que está acontecendo na frente deles.

Neste acidente, o motorista de um carro foi fazer um retorno proibido (olha lá a faixa dupla contínua) e o caminhoneiro foi obrigado a frear forte na pista molhada e escorregadia.

Não deu outra, a motinho logo atrás só foi parar lá debaixo.

Este outro aconteceu com pista seca:


Reportagem: http://www.vozdonorte.com.br/jornal/index.php/transito/1118-milagre-caminhao-passa-por-cima-de-motoqueiro-e-garupa-que-escapam-ilesos

Neste segundo acidente, o caminhoneiro subia a ladeira quando provavelmente errou a marcha ou teve problemas mecânicos, e o caminhão inesperadamente voltou de ré por alguns metros.

A moto que vinha logo atrás foi colhida, e piloto e garupa conseguiram sair praticamente ilesos dali debaixo, só as esfoladuras de praxe.

Caminhões são mais propensos a esse tipo de incidente, mas carros automáticos também podem apresentar o mesmo problema.

Nos dois acidentes, felizmente todos os ocupantes tiveram muita sorte.

É observando situações como essa que ficamos espertos para que não aconteça conosco.

Um abraço,

Jeff

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Nem o Exterminador se salva...

MÃE, MÃE!!! 

Olha Schwarzenegger passeando de moto! 

Quando eu crescer e tiver minha moto, vou usar um capacete coquinho e óculos escuros igual a ele!


Reportagem: http://www.dailymail.co.uk/tvshowbiz/article-1259611/Arnold-Schwarzenegger-Tom-Cruise-motorbikes-spin-California.html



MÃE, MÃE!!! 

Olha o Schwarzenegger voltando do passeio de moto!...

Ô, mãe, será que não tem capacete melhor que o coquinho não?



Reportagem: http://www.sfgate.com/bayarea/article/LOS-ANGELES-Governor-slightly-hurt-in-2524070.php#photo-2680899


O acidente foi em 2006. O Arnold era governador da Califórnia e bateu em baixa velocidade no bairro onde mora contra um carro que saiu da garagem.

(Pois é, o governador da Califórnia não precisa de carro oficial nem escolta para sair de casa. Quinem nu Brasil.)

Se estivesse usando capacete integral, não teria levado 15 pontos no lábio, nem ficado com uma bela cicatriz.

OPS: Deixei de publicar metade da postagem....

Na minha bronca com o arremedo de capacete, esqueci de comentar sobre os óculos escuros.

Motociclistas não podem usar esse tipo de óculos por um motivo simples:

Eles se estilhaçam quando atingidos por uma pedra/parafuso arremessado pelo carro à frente. 

Mesmo aquele discreto para-brisa da moto dele não é páreo para enfrentar um quero-quero atravessando a BR-101.


Choque com faisão no Colorado. É quase um quero-quero na BR-101.
Imagem: http://www.fjcruiserforums.com/forums/general-discussion/23817-windshield-explosion.html

Eu vi uma Goldwing que teve essa 'sorte'... o para-brisa todo estilhaçado. Não fosse o capacete integral, o dono já era.

Usando um óculos comum, periga o Schwarzenegger voltar do passeio igual ao Exterminador depois da surra.

A menos, é claro, que ele só use a moto para manter a pose de durão e encontrar os amigos na padaria do bairro da casa dele.


— I am back
Receita: http://receitasdocido.blogspot.com.br/2010/06/coxinha-de-frango.html

Longe de mim pensar tal coisa...

Um abraço,

Jeff

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Convite

Olá,

Hoje tenho uma novidade diferente:

Estou estreando um novo blog e convido você a conhecê-lo!

Já vou avisando que ele não tem nada a ver com duas rodas. 

Aliás, não tem a ver com roda nenhuma, porque ela ainda não havia sido inventada...



O blog Histórias da Pré-história surgiu inspirado no filme Os Croods, uma divertida produção da Dreamworks.

O filme conta a estória de uma família de trogloditas extremamente primitivos que são obrigados à adaptação a um mundo novo e desconhecido quando sua querida caverna é destruída num terremoto.

Os Croods tem várias situações engraçadas ao mostrar o homem das cavernas que ainda existe em cada um de nós.

E como História Natural é um assunto de que gosto muito, resolvi aproveitar as cenas do filme para fazer comentários sobre o que é mostrado ali e o que a Ciência realmente diz sobre isso.

Nossos ancestrais que moravam em cavernas realmente viviam daquele jeito apresentado no filme?

Aqueles animais e paisagens existiram algum dia? 

Como ocorrem os processos de fossilização e de evolução, tão mal compreendidos e tão mal ensinados na escola e na imprensa imprença especializada?



Analfabetismo científico puro e simples.
Deve ter sido publicado na edição de 1º de abril lá fora e a redação engoliu sem mastigar.

Fonte: G1, rede globo, acredite se puder.

Como o homem chegou onde chegou, partindo de um início tão primitivo e tendo uma imprensa como essa?

O que é clichê, o que é realidade e o que é viagem na maionese e piração na batatinha?

Não sei se os leitores vão gostar, mas eu estou me divertindo muito preparando as postagens.

O blog será semanal com tópicos postados às 20:00 horas de cada quinta-feira. 

Portanto acabou de entrar no ar, e de brinde com duas postagens para você ter uma ideia geral do que virá pela frente.

O endereço é:

historiasdaprehistoria.blogspot.com.br


Um abraço, e obrigado pela visitação (ou não),

Jeff

Caramba, de novo essa pergunta?

A resposta é SIM.

Empinar estraga não só a moto.

Reportagem completa com fotos do piloto em vida e depois do acidente: http://www.sentineladafronteira.com.br/jovem-empina-motocicleta-e-cai-e-morre-embaixo-de-caminhao/

Gostaria de saber o motivo de essas perguntas sobre empinar a moto serem das mais frequentes que trazem leitores ao blog.

Parece que o pessoal só está preocupado com a moto, e esquecem que moto não é brinquedo.

Se você não respeita uma moto, ela te mata num piscar de olhos.

Ou arrasa com sua imagem.



Tenha juízo. Ou medo do ridículo.

Mas se não tiver, pratique suas artes de empinar a moto num local onde não corra riscos e não exponha outras pessoas ao perigo, usando todo o equipamento de segurança.

E sempre com um amigo por perto que tenha conhecimentos de primeiros socorros e um celular com sinal para chamar o resgate em caso de necessidade.

Resgate para você ou para a moto, porque basta uma manobra mal feita para quebrar tanto um quanto outro.


Boa sorte,

Jeff

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Homem morde cachorro

Mais uma da série O motociclista é sempre o culpado:


Reportagem: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL775738-5598,00-MOTOCICLISTA+ATROPELA+CAMINHAO+EM+SC.html

Quer dizer, o motociclista segue pela via, o motorista do caminhão não o vê, corta sua frente, passa por cima da moto e a manchete é "Motociclista 'atropela' caminhão".

Lendo apenas a manchete, quem você acha que causou o acidente?

Não é questão de defender cegamente os motociclistas; na imensa maioria das vezes, somos nós mesmos que damos chance para o azar e pilotamos sem margem de segurança e desrespeitando as leis de trânsito.

(O corredor com veículos em movimento é desrespeito sim, não adianta fingir que não — corredor só existe com o trânsito parado e todo o cuidado do mundo, porque os pedestres também aproveitam para atravessar a rua, e nem sempre nunca pela faixa de pedestres.)

Mas a imprença tupinambá (os tupiniquins eram menos hostis e acabaram alfabetizados) sempre dá um jeito de dizer aquilo que o seu público leitor motorizado de categoria B — na CNH — adora ler.

Imprensa de país de quarto mundo é assim mesmo.

Cachorro morde homem não é notícia, já homem morde cachorro é manchete de primeira página.

Triste.

Um abraço,

Jeff  

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Visão do caminhoneiro

Lembra que outro dia eu comentei que deveria ser obrigatório que todo aluno de auto/motoescola conhecesse um caminhão para conhecer as dificuldades enfrentadas pelos motoristas para ver as motos?

Alguém mais pensou nisso e criou uma série bacana de ilustrações que mostram a visão (e falta de visão) do caminhoneiro, reproduzidas abaixo agora com o consentimento dos autores.


O site original enfoca o ponto de vista do caminhoneiro não somente quanto a motocicletas, 
mas também pedestres e outras situações. Para conhecer o trabalho, visite o site http://www.oregonautoaccidentattorney.com/portland-truck-accident-attorney-avoidTips.html

Existe uma área ao redor do caminhão que não permite a visão porque está encoberta pela carroceria e capô, e que também não é vista nos espelhos.

É a área cega do caminhoneiro. 

Essa área é maior do lado direito (mais distante do motorista) e menor do lado esquerdo (onde ele está posicionado).

Se você se colocar nessas áreas, o motorista não estará te vendo e poderá jogar o caminhão para cima de você. 


O site original enfoca o ponto de vista do caminhoneiro não somente quanto a motocicletas, 
mas também pedestres e outras situações. Para conhecer o trabalho, visite o site http://www.oregonautoaccidentattorney.com/portland-truck-accident-attorney-avoidTips.html

Nunca ultrapasse um caminhão pelo lado direito, e fique atento ao fazê-lo pelo lado correto.

Quando você ultrapassa um caminhão pela direita, esta é a visão que o motorista tem da cabine:


O site original enfoca o ponto de vista do caminhoneiro não somente quanto a motocicletas, 
mas também pedestres e outras situações. Para conhecer o trabalho, visite o site http://www.oregonautoaccidentattorney.com/portland-truck-accident-attorney-avoidTips.html

Pois é, quando muito ele verá o casco do seu capacete. Ah, esquece, ele nem perceberá o casco do seu capacete.

Essa área de cegueira para motocicletas se prolonga à frente do caminhão por causa do capô do motor. 


O site original enfoca o ponto de vista do caminhoneiro não somente quanto a motocicletas, 
mas também pedestres e outras situações. Para conhecer o trabalho, visite o site http://www.oregonautoaccidentattorney.com/portland-truck-accident-attorney-avoidTips.html

Até sair dessa área, você e sua moto estarão totalmente encobertos pelo capô do caminhão.


O site original enfoca o ponto de vista do caminhoneiro não somente quanto a motocicletas, 
mas também pedestres e outras situações. Para conhecer o trabalho, visite o site http://www.oregonautoaccidentattorney.com/portland-truck-accident-attorney-avoidTips.html

Agora que você entende um pouco melhor a dificuldade dos caminhoneiros, não dê chance para o azar.

Evite ficar nas áreas cegas e mantenha o máximo de distância dessas grandes máquinas.


Sua moto tem grande capacidade de frenagem, mas caminhões e ônibus precisam de muito mais espaço.


Nunca ultrapasse um caminhão ou ônibus e freie em seguida para evitar uma grande situação de risco.


Sempre que for ultrapassar um desses veículos pesados, faça isso pelo lado correto, com planejamento e boa margem de segurança.

Um abraço,

Jeff

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Goiânia aprova lei para fotos de acidentes em bebidas

O pessoal de Goiânia lê o blog!

E aproveitaram a ideia postada aqui pelo Vinícius para criar uma lei municipal obrigando as empresas a colocarem fotos de acidentes de trânsito nas embalagens de bebidas.



http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/01/rotulos-de-bebidas-alcoolicas-devem-estampar-fotos-de-acidentes-em-go.html

Agora falando sério, esse projeto de lei foi apresentado por uma vereadora goianiense há alguns anos, foi aprovado pela Câmara Municipal de lá, e agora resta saber se a lei poderá ser cumprida.

Tenho sérias dúvidas quanto à viabilidade de uma lei municipal se impor sobre empresas transnacionais; no mínimo, teria de ser uma lei estadual ou federal, já que as fábricas podem se localizar em outros estados.


Também tem a questão de dar resultado em curto prazo.


Após décadas de campanha antifumo, somente agora a quantidade de fumantes começa a cair significativamente nos EUA.


Será que alguém vai ver e se sensibilizar com fotos de acidentes nas latinhas durante a apresentação da megadupla sertaneja dizendo que bebe e bebe mesmo, e o negócio é beber sim, num show universitário patrocinado pelo megafabricante de cerveja? 


É tenso.

Até as pessoas se conscientizarem de que bebida e direção/pilotagem não podem conviver, só nos resta tomar muito cuidado.


E procurar conscientizar nossos conhecidos.


Um abraço,


Jeff

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Trocar marcha ou frear em curva

É verdade que não pode trocar marcha ou frear durante uma curva? 

E se precisar?

Bom, a verdade é que não se deve trocar marcha ou frear durante uma curva, mas isso não é impossível: tudo depende do domínio que você tem da moto.

Para o novato, eu digo que não pode mesmo. 

Mas para aquele que pratica a pilotagem não só rodando no trânsito normal, mas também treinando nos finais de semana em uma área segura para conhecer perfeitamente as reações e os limites de sua moto, eu digo que, se absolutamente necessário e não tiver outro jeito, faça isso com muito cuidado.

Foto: http://carros.uol.com.br/motos/noticias/redacao/2013/12/24/yamaha-fazer-e-eleita-a-moto-do-ano-pelos-internautas.htm


Imagem: Linkperdidoemalgummomento.com

Sempre será preferível frear antes de uma curva e trocar de marcha na saída dela, o que inclusive ajuda a tracionar melhor; mas é importante saber que essas operações feitas durante a curva não serão necessariamente desastrosas, se forem necessárias e feitas com o devido conhecimento e cuidado.

O motivo para não trocar de marcha ou frear numa curva não é somente a reação inesperada da moto, que pode rabear e fazer com que você perca o controle, sendo jogado na pista oposta ou para o acostamento.

Também existe o seguinte:

Quando a moto se inclina, as pedaleiras e os pedais de freio e câmbio ficam muito próximos ao solo, veja as fotos acima.

Ao serem acionados durante uma curva, os pedais ficarão bem abaixo das pedaleiras, e você poderá raspá-los no chão.

A eficácia dos comandos será comprometida, o que também pode fazer com que você perca o controle, e o susto que isso causa pode ser grande, fazendo você travar nos comandos.

Com sangue frio, isso não passará de um susto; mas se você se apavorar, poderá ser um acidente extremamente grave.

O ponto apoiado no solo funciona como uma alavanca que pode tirar a roda traseira do solo, seja uma pedaleira ou pedal. 

Se for apenas uma raspada leve, será um ruído incômodo e você ainda terá o controle da moto. Mas se estiver mergulhando com velocidade excessiva, tombo certo.

Em uma redução de marcha, seu pé estará por baixo de tudo, aí ele irá se dobrar contra o asfalto, lesão imediata e tombo muito provável. 

No entanto, quem conhece perfeitamente sua moto sabe exatamente como ela irá reagir quando frear ou reduzir, então nem preciso dizer nada, porque ele já faz isso naturalmente até sem ter consciência disso.

Ele reduz marchas com suavidade e no momento exato para que o motor não cause reações inesperadas; ele freia com sensibilidade para não deixar nenhuma roda travar e escorregar; ele sabe se o pé raspará no asfalto ou não com base na inclinação da moto.

Essa noção do que dá e do que não dá para fazer com a moto só se adquire com o passar do tempo. São muitos meses de convivência com a moto para saber suas reações.

E um aprendizado que tem de recomeçar quando se troca de moto.

Um abraço,

Jeff

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Minha moto é fraca para andar com garupa

Essa aconteceu durante as férias, mas só lembrei agora.

Minha filha paulista veio passar o Ano Novo comigo e aproveitamos para ver a queima de fogos da virada em Floripa.


Imagem: Os Croods
A paisagem e a queima de fogos em Floripa são de cair o queixo...

Para ir até lá, as regulagens de praxe: 

  • Aumentar a pressão dos pneus
  • Afrouxar a regulagem do freio traseiro 
  • Verificar se a folga da corrente está adequada para a nova situação

Como foi explicado nas postagens Pilotagem com Garupa, a suspensão cede com o peso adicional e, se o freio traseiro não for aliviado, ele ficará acionado parcialmente com as sapatas atritando com o tambor.

Fiz o dever de casa, mas me descuidei de um detalhe importante:

Não conferi se a nova regulagem do freio era suficiente.

Não era, e antes de chegarmos ao destino, a moto começou a ficar cada vez mais "fraca".

Moto "fraca" com garupa é sintoma de freio atritando com a roda.

Um atrito baixo não é perceptível apenas pelo comportamento inicial da moto, mas ele vai piorando lentamente e pode criar uma situação perigosa.

Fui conferir e batata, o tambor estava muito quente; aliviei ainda mais a regulagem e acabou o atrito.


Mas o aquecimento afetou toda a roda (ela é de liga leve), o que aumentou a temperatura e a pressão do pneu traseiro.


O pneu estava tão quente que era impossível remover a tampa da válvula a fim de aliviar a pressão.

Forçar a abertura da tampa da válvula com o pneu quente não é boa ideia: a borracha aquecida é menos resistente e pode se romper com facilidade.

Tive que aguardar o pneu esfriar o suficiente para poder abrir a tampa e calibrar novamente com uma pressão adequada.

O certo é fazer essa calibragem a frio, mas nessa situação é preferível arriscar uma calibragem próxima do que ficar com um excesso de pressão perigoso com risco de estouro do pneu.

Então já sabe, sempre verifique se a regulagem do freio traseiro está adequada após rodar um ou dois quilômetros com garupa. 

Se o tambor do freio estiver se aquecendo, sinal de que ainda existe atrito lá dentro.

E não se esqueça de retornar a regulagem ao normal quando estiver sozinho, senão o freio traseiro não terá eficiência e isso pode causar um acidente.

Um abraço,

Jeff

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Acidentes e curiosos

Certamente você já viu essa cena:


Independente da gravidade de um acidente, sempre tem alguém que diminui muito a velocidade porque "aquele carro prateado parecia o do vizinho".

Essa diminuição, e o congestionamento que isso causa, são situações de grande risco para nós, motociclistas.

Para se defender, você precisa tomar algumas atitudes:

Pra começar, use sempre sua visão além do alcance

Esteja atento ao trânsito várias centenas de metros à frente, o que te dará tempo de escapar da encrenca, e antecipe o que os outros motoristas farão, sem descuidar dos carros logo à sua frente e nas proximidades.

Tenha como certo que alguns frearão e outros desviarão no susto, portanto a faixa imediatamente ao lado daquela onde aconteceu o acidente também não é segura; muita gente irá para lá sem lembrar que existem motos — é o que eu chamo de "pote de mel".

Não se descuide também do veículo imediatamente à sua frente, ele poderá ser tão cauteloso quanto você e tomar medidas evasivas ao mesmo tempo em que você muda de faixa, te jogando numa situação complicada.

Sempre tenha noção dos veículos nas proximidades, lembre-se dos que vêm atrás de você.

Para isso, desenvolva o hábito de monitorar frequentemente os espelhos. 

Você precisa pilotar como se sua cabeça fosse um radar monitorando o tráfego: 

Veículos à frente, trânsito à distância, veículos à frente, pedestres, veículos à frente, veículos próximos, veículos à frente, espelhos, veículos à frente, trânsito à distância, ...

Seu nível de alerta precisa ser elevado para garantir a melhor resposta diante da emergência.


E você não está livre desse tipo de encrenca nem quando o acidente acontece na pista oposta: 

O trânsito diminui de velocidade dos dois lados, a curiosidade dos motoristas é maior do que a capacidade de raciocínio.

Na foto, eu identifico dois riscos para o motociclista na pista oposta: 

1) O próprio motociclista pode reduzir a velocidade e ser colhido pelo carro que vem atrás;

2) O motorista do carro branco pode reduzir a velocidade e jogar o carro para o acostamento a fim de obter mais informações, sem atentar para a motocicleta.

Um abraço,

Jeff