terça-feira, 18 de outubro de 2016

O vídeo da polêmica do 1 litro de óleo

Tem momentos na vida em que a gente fica emocionado, e este é um deles:



Agradeço imensamente ao leitor Ale Ribeiro por testar as afirmações em sua própria moto e citar este blog da maneira como fez! O link para a postagem citada no vídeo é este aqui.

Muito obrigado por compartilhar com todos essa experiência e a satisfação de resolver um problema crônico que os fabricantes não têm interesse em resolver.

Também fiquei muito feliz ao ler os comentários feitos em relação ao seu vídeo.

Somente uma observação, o óleo recomendado para a Horizon e para a temperatura ambiente predominante no Brasil é o 20W-50 ou 15W-50.

Óleo menos viscoso também causa problemas de desgaste prematuro e dificuldade de mudar marchas e encontrar o neutro.

E a quantidade mencionada na postagem de 1,4 litro é válida para a Kansas 150, outros modelos poderão pedir quantidades diferentes conforme o tipo do motor.

Os fabricantes não se interessam em resolver essa questão porque para eles o óleo baixo não é um problema; pelo contrário, é fonte de lucro com a venda de peças e serviços.

Depois que você escolhe um modelo, se torna um cliente cativo da concessionária até desistir da moto e ser convencido a comprar um modelo mais novo "com os problemas resolvidos" ou de maior cilindrada "sem esses problemas" — e o ciclo recomeça.

Tomara que seu vídeo estimule proprietários de hondas e outras marcas a fazerem vídeos detalhados e amparados firmemente nos seus manuais de proprietário sobre a troca e a quantidade real de óleo necessária para atingir o nível correto em seus respectivos modelos.

Somente assim esse conhecimento se espalhará para todos os proprietários e os fabricantes serão obrigados a desistir dessa prática lesiva aos nossos interesses.

Prática lesiva e que coloca em risco a vida daqueles que usam a moto em condições severas confiando nas informações dos fabricantes e serviços prestados pelos seus representantes.

Cinco Kansas e uma Apache foram de São Paulo capital a Trindade, praia de Paraty, RJ, e na volta sem problemas encontramos esta outra Kansas com 7.623 km e o motor fundido porque o dono fez uma viagem de 100 km ao litoral e o motor travou por falta de óleo suficiente no retorno subindo a serra de Ubatuba. O casal escapou por pouco de serem atropelados no trânsito intenso da volta do feriadão.


Depois de tanto tomar na cabeça com essa prática somada ao óleo de viscosidade inadequada 10W-30 — e quem sabe pelo menos em parte pela cobrança daqui do blog — a honda passou a tomar o cuidado de explicar o procedimento de medição passo a passo.

Nos manuais das novas motos 160 e 190 ela já menciona a necessidade de ligar e desligar o motor para a medição durante o procedimento de troca, coisa que não fazia antes.

Mesmo assim, continua adotando a prática de indicar uma quantidade insuficiente que exige complementação para o bom funcionamento do motor, como todas as fabricantes que conheço.

E não informa que a medição precisa ser refeita no dia seguinte pela manhã com o motor frio porque logo após a troca o óleo estará quente e dilatado e dará uma indicação falsa.


A yamaha e a suzuki aparentemente fazem isso em 

proporções menores, tenho informações de proprietários que mostram a quantidade recomendada atingindo a metade da faixa de medição. 

Acabo de ser corrigido pelo leitor Robson Souza no comentário abaixo, que confirma a mesma situação de falta de óleo para as yamaha.

A yamaha e a suzuki também fazem a mesma coisa.

No caso da suzuki, algumas motos o fazem escancaradamente, como s Intruder, enquanto outras aparentemente em menor escala atingindo a metade da faixa de medição, como as GSR.

Mesmo assim, metade da faixa de medição não corresponde ao nível ideal e exige complementação.

Complementação menor que honda e dafra, mas ainda assim necessária para quem usa a moto em condições severas porque facilita o proprietário deixar o nível chegar a níveis comprometedores para a vida do motor devido ao consumo normal de óleo.

Agradeço mais uma vez por este vídeo que irá beneficiar não somente aos proprietários de Horizon, mas de todas as motos.

Leitor / leitora, faça a conferência de óleo prestando atenção aos detalhes do procedimento dos respectivos manuais de proprietário e não se arrependerão.
Procedimento de medição com base no manual da CG 150 Titan. Manuais de outras motos dizem basicamente a mesma coisa.

Nunca coloque mais óleo do que o nível máximo da vareta medidora / visor de nível de óleo do motor, e nunca deixe de completar até atingir o nível superior da faixa de medição.

É isso que seu procedimento do manual do proprietário determina.

A quantidade recomendada é apenas o ponto de partida.

As concessionárias sabem disso e deveriam entregar as motos em perfeitas condições aos clientes, mas convenientemente deixam a complementação nas costas dos proprietários.

O resultado é que você mesmo acaba destruindo seu motor e geralmente essa bomba estoura logo após o fim da garantia.

Adivinha quem paga essa conta?

Um abraço,

Jeff

32 comentários:

  1. Dos motores 150 da Yamaha, 1 litro fica pouco abaixo do nível minimo da vareta. Já fiz teste com outras duas cobaias além da minha Crosser, uma Factor e uma Fazer (Que tinham acabado de fazer a revisão dos 1.000km). E foi preciso entre 150 e 200ml para alcançar o nível máximo. Queria ter a desenvoltura para produzir um video a respeito, quem sabe um dia. Mas ao menos 2 donos de primeira viagem já consegui orientar o procedimento correto para medição. De grão em grão vamos indo.

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    1. Obrigado, Robson, vou corrigir a postagem!
      Um abraço,
      Jeff

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    2. A Fazer é a 250? Pelos meus testes, a 250 leva 1,5 litros pra ficar certinho, contra 1,350 da troca sem filtro ou 1,450 com filtro no manual.

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    3. Olá, Wesley!
      Ele está se referindo aos motores 150. Acho que ainda não vi uma Fazer 150 rodando, e olha que faz tempo que foi lançada. Não sei se é porque o desenho dela é muito parecido com o da Factor ou se as vendas não andam tão boas.
      Um abraço,
      Jeff

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    4. Fazer 150 mesmo. Eu vejo até bastante dela na rua, mas é o que você disse, o desenho parece muito com o da Factor e ai passa despercebida.

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    5. Já fiz 2 revisões da minha Fazer 250 e na concessionária colocaram 1,5 litros de óleo. Fiz a medição no outro dia e indica nível máximo.
      Sempre verifico o nível do óleo tanto da moto como do carro, para evitar danificar o motor.

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  2. O leitor Osmar Takashi comentou no facebook:

    Sim, conforme eu relatei a Suzuki faz isso em menor proporção. Estamos de olho!

    Olá, Takashi!
    Na postagem de amanhã eu mostro como as montadoras cometem enganos pitorescos com varetas e níveis de óleo. Não encontro muitas ocorrências de motores fundidos de suzukis nem muita gente reclamando. Não sei se é por causa da pequena quantidade de motos circulando ou por faltar pouco óleo para o nível correto.
    Ontem procurei no centro de Santo André e não encontrei proprietários de GSR 150i para tentar comprovar aquela informação da quantidade de óleo colocada pelas concessionárias supostamente ser de 1500 ml.
    Um abraço,
    Jeff

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  3. Corroborando a informação do colega Robson Souza, comprei uma Crosser 0km a cerca de três meses, não pude rodar com a moto na primeira semana a partir da compra por causa do licenciamento, então aproveitei para dar uma verificada detalhada no brinquedo novo - definitivamente foi minha sorte.

    No dia seguinte da compra fiz o procedimento de verificação conforme o manual e o cárter estava vazio, precisou de uns 200ml, mais ou menos, para chegar no nível.

    Rodei tranquilo os primeiros 1000km, levei para revisão e quando tirei da concessionária já senti o câmbio diferente dando umas arranhadas, fui para casa e nem esperei a moto esfriar, puxei a vareta e nada de óleo. Guardei a moto e no dia seguinte verifiquei o nível conforme o manual, resultado nada de óleo na vareta. Dessa vez pegou outros 200ml, o detalhe é que na oficina o mecânico já havia posto 1,1L por causa da troca do filtro. O câmbio deixou de arranhar, meu erro foi não ter conferido o óleo na concessionária.

    Aos 2.500 km troquei óleo e filtro, talvez por excesso de cuidado, na hora da troca coloquei 1,2L e atingiu o nível maximo, mas o motor estava morno ainda, no dia seguinte conferi conforme o manual e ainda pegou 100ml, os mesmos 1,3L totais após a revisão de 1000km.

    Só para constar, no próprio cárter vem impresso 1000 ml e no manual, trocando o filtro eles recomendam 1,2L, mas na minha, para chegar no nível máximo foi necessário 1,3L.

    Rafaello Lima

    P.S.: Jeff, leio seu blog já há um par de anos, achei ele na época em que comprei minha segunda moto, uma pena não o ter encontrado quando comprei a primeira. Nem eu nem minha Suzuki Intruder, minha moto anterior, temos como agradecer. Da mesma forma minha moto atual.

    Além da questão do óleo presto muitíssima atenção nos postes sobre segurança. Melhorei bastante minha pilotagem depois que conheci o seu blog.

    Então, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, o considero meu amigo e digo muito obrigado por toda ajuda e bons conselhos que você me deu sem nem mesmo me conhecer. Grande abraço!

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    1. Muito obrigado, Rafaello!
      Fico honrado que me considere seu amigo!
      Quando iniciei o blog tinha a certeza de que valeria a pena se uma única pessoa fosse beneficiada com as informações. Receber depoimentos como o esse seu, e vários outros que o blog tem recebido, nos deixa muito felizes!
      O blog não existiria sem a contribuição do Vinícius e do Daniel, que tiveram paciência de ouvir meus resmungos todos esses anos, e também sem a contribuição dos amigos do fórum de proprietários de motos dafra que tiveram a boa vontade de repartir suas experiências, alegrias e decepções em tantas postagens por lá. Meu trabalho (e prazer) foi canalizar essa experiência de tanta gente, mais a própria, de maneira a tentar esclarecer algumas coisas que muitas vezes não são percebidas coletivamente como ligadas entre si. Relações de causa e efeito que podem ter consequências graves tanto na mecânica quanto na segurança de se pilotar uma moto, uma máquina tão prazerosa quanto potencialmente perigosa sem os devidos cuidados.
      Muito obrigado pelo apoio. Seu relato foi muito elucidativo sobre o caso das yamaha. Vários leitores já haviam relatado suas experiências, que transcrevi aqui. Ter incluído a yamaha junto com a suzuki nesta postagem foi um erro meu, um lapso de memória. Sintoma da idade chegando... Preciso aproveitar para escrever enquanto ainda lembro como se faz...
      Muito obrigado e um abraço,
      Jeff

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  4. Rafaello Lima, tenho o mesmo sentimento pelas postagens do Jeff.
    Abração.

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    1. Muito obrigado, José Carlos!
      Desse jeito não consigo mais digitar hoje... muita água nos olhos...
      Abração,
      Jeff

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  5. Jeff ultimamente estou pegando vários casos com amigos sobre aquelas primeiras paginas do manual do proprietário, é uma coisa que sempre me incomodou pois comigo também aconteceu. Normalmente no começo vem com aqueles espaços para os carimbos e a numeração da quilometragem em que foi feita a revisão na concessionaria, sempre a primeira revisão é mais curta no meu caso aos mil seguido de 4 mil km. Apos eu fazer a minha revisão de mil km (ciente que deveria ser feito de mil em mil) me despedi do mecânico chefe da concessionaria e pedi para ele deixar a moto na calçada porque não tinha muito jeito(chão pintado + primeira moto = prejuízo) no caminho ele me disse que a próxima seria aos 4 mil km(??)fiquei meio confuso fui pra casa reli o manual e vi que era de mil em mil, liguei na mesma hora na concessionaria e o mesmo me informou que a próxima manutenção/revisão importante "do carimbo" seria aos 4 mil mas que o óleo deve ser trocado de mil em mil. É ai que começa a pilantragem notei que não foi somente comigo e até hoje o cara faz isso, a parte ruim da historia é que os novatos mais desligados interpretam que o óleo só deve ser trocado em mil e só depois em 4 mil(normalmente ai que eles descobrem que deveria ser feito de mil e mil) teve ate um rapaz aqui que comentou que fez isso também por conta dessa influencia.

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    1. É verdade, Felipe!
      O manual de proprietário da CG antiga recomendava a troca de mil em mil km, o que era razoável. Os manuais das motos com arrefecimento líquido recomendavam de 3 mil em 3 mil, o que era razoável.
      Aí algum jêneo lá dentro achou que as quilometragens deveriam ser padronizadas em 3 mil km. Com o óleo mágico 10W-30 isso foi enfatizado, a "economia" de se usar um óleo de vida mais longa traria benefícios ecológicos e resultaria em maior vida útil do motor. O óleo era mais caro, mas valia a pena. O tempo se encarregou de mostrar que não era nada disso.
      Agora estão tentando minimizar o prejuízo fazendo de conta que nunca disseram isso e voltando a trocar de mil em mil para evitar que os motores deem pau antes do fim da garantia. Mas colocando menos óleo do que o nível real necessário, não tem jeito, apenas adia algo que certamente acontecerá em curto prazo.
      A maneira ambígua como as montadoras escrevem os manuais de proprietário, curiosamente sempre induzindo os leitores a enganos como esse que você falou, coincidentemente sempre resulta em maiores vendas de consumíveis, peças e serviços. É coincidência demais para o gosto de qualquer um, mas somente pessoas atentas percebem isso.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. Felipe,legal o seu comentário,mas mediga uma coisa:voce já deu uma olhada nisso aqui?
      https://www.youtube.com/watch?v=o7C9r6WLtn4

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    3. Olá, Pedra!
      Por coincidência, esse vídeo estará indo ao ar em uma postagem programada para a semana que vem.
      Um abraço,
      Jeff

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    4. kkkkk melhor montagem! "Que ca***** de garantia o que? eu quero uma moto pra montar e ir ate nos infernos sem ela quebrar" disse tudo. Eu sou tao antenado nessas coisas que eu nem sabia que já saiu um modelo novo kkk a vantagem é que quando descubro já fico sabendo dos podre ahushaushuahs

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  6. Saúde & Paz.
    Desde que conheci este blog seu....visito-o todo dia.
    Deveria ter conheci antes, aprende-se muito. E sempre que posso Jeff, tomo a liberdade de copiar seus post´s e divulga-los entre meus amigos. Como falaram acima.... "é de grão em grão" que se vai esclarecendo a turma. Obrigado.
    Duas coisas distintas: Tenho uma CG 87; no motor vem gravado 124cm³ ou seja a capacidade total é de 1,24lts. Ou seja se o total é 1,24.....1 litro é pouco. Estou certo????
    E tenho uma Yamaha-Virago 535, que o manual recomenda 2,6lts sem a troca do filtro.....e 2,8lts com a troca do filtro. Porem qdo. troca o óleo ainda cabe mais 0,200lt para o visor chegar ao máximo. Já fiz este teste varias e varias vezes.
    Abraços e boas aceleradas.
    Ninja - Lobo Solitário Moto Grupo.

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    1. Olá, José, o mesmo para você!
      Obrigado pro ajudar a divulgar o blog!
      Apesar da coincidência, esse 124 cm3 gravado na carcaça da Honda (em 87 ainda era com H) se refere à cilindrada do motor. O volume da câmara de combustão nunca é exato, e os fabricantes sempre arredondam para um número mais simpático. As 150 têm somente 149 cm3, e minha Fenix Gold "250" na verdade tinha somente 233 cm3. A CB 750 tinha 736 cm3.
      Por motivos comerciais, o arredondamento sempre é feito para um número maior.
      Obrigado por informar sobre a Virago! Motos boas que não dão manutenção são retiradas de linha pelos fabricantes...
      Um abraço,
      Jeff

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  7. Alô,Jeff,sei que voce já deve ter este material,mas não resisti e baixei.Só precisa de legenda em português,que acho que voce pode arrumar ou colocar em texto pra gente.
    Como é lá de fora,pode servir para retrucar a balela que o blog tem apenas opinião de uma pessoa.
    https://www.youtube.com/watch?v=w6-fYeZpfco

    https://www.youtube.com/watch?v=8o5tR38TBiQ

    https://www.youtube.com/watch?v=Q7yuDJUcJ74

    https://www.youtube.com/watch?v=Hb6CX_rWoIA

    Tinha mais,mas não queria te encher o saco!
    Abraço!

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    1. Valeu, Pedra! Os videos são muito bons!
      Aquele termômetro de óleo seria um mimo e tanto para a Jezebel... mas aqui no Brasil era capaz de virar fumaça no primeiro dia que moto fosse deixada estacionada na rua.
      A dificuldade de postar vídeos técnicos em inglês é que a grande maioria dos leitores não vai acompanhar a explicação, e quem é meio surdo que nem eu também não pega várias palavras essenciais.
      Aquele do processo de degradação do óleo dentro do motor da moto é visualmente muito ilustrativo, vou fazer uma postagem com ele.
      Obrigado e um forte abraço,
      Jeff

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  8. Entãotá!! heheh,fico feliz em ser útil,mas trago uma coisa bem legal para voce!
    Via agora mesmo um vídeo sobre velas de ignição para carros.No final do vídeo ele mostra que fabricantes diferentes rotulam suas velas quanto à dispersão térmica de modos contrários .Por ex: 1,2,3...6 são quentes e 7,8,9...são frias.E esta troca de velas pode comprometer a temperatura do cabeçote em motos também? Confira e se puder nos esclareça!https://www.youtube.com/watch?v=IDWlpin-Wfw

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    1. Olá, Pedra!
      Obrigado pelo vídeo!
      Não conhecia essa diferença de escala entre Bosch e NGK. A única vela Bosch que usei na vida foi no carro e deu problema com quilometragem baixíssima, nunca mais.
      O que ele fala no vídeo é muito sério.
      Uma vela que não dissipe adequadamente o calor provocará um ponto quente na câmara de combustão capaz de provocar pré-ignição (explosão ocorrendo antes da faísca da vela). Imagina o pistão subindo e já recebendo na cara a força da explosão... em caso extremo, o pistão não aguenta, a biela empena, o motor pode ter uma falha catastrófica em pouquíssimo tempo.
      Outra possibilidade é o calor localizado furar o pistão.
      Para escapar disso, o negócio é nunca usar uma vela não recomendada pelo fabricante da moto. Nunca confiar em equivalentes oferecidos no balcão. Corto meu respectivo fora se a maioria dos balconistas de lojas de auto/motopeças sabem dessa informação. Os caras olham a embalagem da vela, está escrito o mesmo número na vela do outro fabricante, mandam ver e ainda falam que a vela alternativa "é mais cara mas é melhor".
      Muito obrigado por trazer esta informação, vou pesquisar mais a respeito e fazer uma postagem.
      Um abraço,
      Jeff

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  9. É porque tem muita gente trocando a vela original por vela de irídio e nesta troca,bem pode ser que uma marca diferente ferre com o motor,cabeçote ou pistão,conforme ele fala no vídeo e voce mais que ninguém pode explicar!
    Aquele abraço!

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    1. Não encontrei nenhum relato de dano ao motor causado por um engano de grau térmico do tipo. Vou continuar pesquisando e quanto tiver alguma coisa eu faço a postagem.
      Um abraço,
      Jeff

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    2. o Pedra é o mano dos flagrante kkkk

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  10. O leitor DG Selton comentou no facebook:

    Muito bom este blog. Eu queria saber se na Dafra Apache tem que por um litro e quatrocentos também, ou se tem que por outra quantidade. Minha moto sofre do mesmo problema cronico de marchas!

    Olá, DG Selton!
    A quantidade de 1,4 litro foi confirmada para a Kansas 150, e o autor do vídeo confirma a quantidade de 1,3 litro para a Horizon 150.
    Os proprietários de Apache precisarão fazer a mesma medição nas suas motos para descobrirem a quantidade necessária para atingir o nível correto.
    Melhor do que confiar nas informações de terceiros que podem ser mal interpretadas (você estava acreditando que seria 1,4 litro), o certo é verificar por si mesmo e fazer as coisas na certeza. Não possuo o manual de proprietário da Apache para falar se o procedimento é enganoso ou não. Mas conhecendo o histórico da empresa, não tenho motivo para confiar plenamente nas informações divulgadas por lá.
    Um abraço,
    Jeff

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  11. O leitor Jeferson Sato comentou no facebook:

    não entendo é os fabricantes recomendarem a medida e método errado, porque depois quem vai queimar as vendas das motos serão os próprios usuários

    Olá, Jeferson!
    Os fabricantes estão fazendo isso há 40 anos e os poucos que descobriram o macete não se preocuparam em divulgar a informação.
    E isso não prejudicou em nada as vendas deles...
    Um abraço,
    Jeff

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  12. O leitor Caio Gomes de Freitas comentou no youtube na postagem do Ale Ribeiro sobre a Polêmica do 1 litro de óleo. Por algum motivo misterioso (mas tenho minhas suspeitas), não consigo mais postar comentários por lá. Então respondo por aqui na esperança de que a mensagerm chegue até ele:

    Eai Jefferson blz?
    To acompanhando seu blog e as questões aqui do vídeo sobre o óleo e etc...e minha moto tava com o msm problema (tenho uma horizon tbm) rodei 1000km com 1 litro e quando completei deu 500ml pois tinha abaixadonum pouco ja.
    comprei ela com 3500 km e agora ela tá com 4500 e acho que essa do óleo o antigo dono tbm na sábia...mas minha dúvida é ...ouvi uma comentários aqui sobre o móbil não ser mto bom e tbm achei a viscosidade dele mto rala quando eu completei...e estava pensando em colocar um óleo melhor na próxima troca (porém a mesma especificação recomendada 20w50)
    Achei o Castrol 20w50 4t GP so que ele diz ser semi sintético ou sintético se nao me engano...será que corro o risco de ter problema msm sendo a mesma especificação?
    Ou vc tem alguma marca boa pra me indicar fora a motul?
    Se vc puder pesquisar e tirar essa dúvida agradeço!..
    abraço!

    Olá, Caio!
    Não tive uma experiência boa com um castrol mineral, o desempenho era idêntico ao do mobil. Óleos que gosto são o Yamalube que você encontra mais barato com a marca Havoline, mas os dois são raros. Uso preferencialmente óleo mineral da Lubrax e shell fáceis de encontrar em qualquer esquina. Nunca usei semissintéticos ou sintéticos nas minhas motos.
    Um abraço, e obrigado por acompanhar o blog,
    Jeff

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    1. Eita Jeff os caras vao te banir de todo lugar kkk testa criar outra conta e ver se consegue comentar la. O castrol cinza escuro é mineral e o cinza claro semissintetico e ainda estra escrito "extra" na embalagem, te aconselho a ir testando varios sempre obdecendo os criterios, se voce esta usando mineral testa todos que encontrar se ainda assim nao ficar satisfeito passa pro semissintetico, o importante é voce criar a sua opniao! Só nao se esqueca de evitar os duvidosos sempre adquira o seu oleo em um local confiavel. Eu uso o castrol e acho ele melhor que o mobil(pessoal respeita a opniao) só que o semissintetico nao encontro em lugar nenhum entao adquiro ele pela internet e a vida segue rs

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    2. Não posso ficar testando todos os óleos, Felipe...
      Não viajo mais, ainda não rodei mil km depois que voltei para a casa do meu pai. Vai demorar uma eternidade para atingir uma quilometragem para troca do óleo e não posso usar outro óleo na Jezebel que não seja 25W-60... só uso shell Alta Quilometragem e Castrol Alta Quilometragem, esse último é mais difícil de achar.
      E também não é conveniente ficar trocando de marcas de óleo, sempre existe um pequeno risco de incompatibilidade química.
      Já tenho minha opinião... a vantagem do óleo sintético é ele ser mais resistente à oxidação e portanto a altas temperaturas. Mas o óleo continua sendo contaminado pela limalha microscópica do desgaste normal do motor que atua como abrasivo circulando junto com o óleo. Então a vantagem que ele traz por um lado ele rouba pelo outro. Trocar o óleo com frequência limpa de verdade o motor. Manter óleo velho circulando lá dentro acreditando que ele está limpando o motor e se esquecendo que a sujeira está boiando junto com ele é uma daquelas falácias (adoro essa estória do Luís Fernando Veríssimo) que os fabricantes gostam de contar. Também não faço compras pela internet. Aliás, ultimamente não ando fazendo compras...
      Um abraço,
      Jeff

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    3. O comeco do comentario foi pra voce mas a partir de "o castrol..." é para o caio kkk

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