sábado, 18 de novembro de 2017

Novas motos da royal enfield confirmadas para o Brasil

Se entusiasmou com as novas motos Interceptor 650 e Continental GT 650 da royal enfield?

Está confirmado, a fábrica indiana planeja trazer as novas bicilíndricas para o Brasil:
Imagem: Vídeo abaixo aos 4:32.

É o que é dito neste vídeo:


Assistindo, fiquei sabendo que as motos têm embreagem hidráulica — melhor dizendo, assistência hidráulica, ela é acionada por cabo, mas recebe uma ajudinha. É um recurso disponível em poucas motos.

E o pessoal por lá está plenamente consciente de que o motor é fraquinho manso bem comportado...

Acho que é isso que me fez gostar tanto dessas máquinas:

É moto pra quem não precisa provar nada pra ninguém.

Você compra a moto porque gosta dela — o que te move é a paixão, não a neurose de não ser passado pra trás. Maldita lei de Gérson...

Você não compra a moto porque se sente obrigado a ter a máquina top top top speed igual à que todo mundo compra somente para mostrar para os outros.

Não compra a moto já pensando o quanto irá perder na hora da revenda. Quem se preocupa com isso, que compre um vw, não uma moto.

Você compra a moto para rodar e se divertir. 

Faz isso por você, não por causa dos vizinhos.

Não é moto para ir todo domingo somente até o Serra Azul e voltar...

Não é moto para ir de avião aos encontros oficiais despachando a moto em um engradado dentro de uma van...

É moto para você cismar de ir para outro(s) Estado(s) na hora em que te dá na telha.

Simplesmente botar o capacete e se mandar, sem destino.

Você será ultrapassado por várias motos no caminho?

Tudo bem, e daí?

Melhor do que ultrapassar todo mundo é poder ver e curtir as belas cachoeiras e paisagens da estrada.

Fazer as curvas com um sorriso, e não travando os dentes para o coração não sair pela boca.

Os jovens não entenderão isto agora. 

Com o tempo a gente passa a ver a vida com olhos mais serenos, a serenidade e a tranquilidade que a vida nos ensina.

Será muito bacana ver essas motos rodando por aqui.

Só espero chegar até lá.

Um abraço,
Jeff

19 comentários:

  1. já diz aquele velho ditado.
    "quem viaja de carro vê a paisagem, quem viaja de moto faz parte dela"

    top speed? estou pouco me fudendo, temos estradas para poder andar a 180/200? não, então pra que focar em uma moto que chega a isso?
    compre uma moto que te faça feliz, não uma moto que te faça parecer um guri mimadinho;

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    1. Olá, Patrick!

      É isso aí!

      Em algumas coisas, menos é mais.

      Menos potência, maior a segurança, respeitados alguns limites mínimos — pegar rodovia com uma cinquentinha é suicídio.

      Mas rodar com mais do que uma 500 ou 600 é meio caminho andado para fazer uma besteira e perder o controle numa curva.

      Se a royal lançasse uma bicilíndrica de 500, estaria de ótimo tamanho.

      A única nessa faixa que eu me lembre é a CB 500 da honda.

      Por que ela não me entusiasma tanto quanto essas old fashion da royal?

      Primeira coisa que me vem na cabeça é que alguém vai querer levar embora no primeiro cruzamento. A segunda é o estilo. Motos modernas agora são todas iguais.

      Isso é engraçado porque houve um tempo em que as motos antigas eram todas iguais...

      Mas agora são as motos de estilo antigo como as royal e triumph se destacam num mar de motos que parecem transformers.

      E as novas harley, que sempre foram o símbolo do estilo "custom", ficaram naquele limbo estranho... custom com farol de LED? Bizarro...

      Indistinguíveis de Shadows, Midnights, Boulervads...

      Entre esses dois estilos básicos, as royal e triumph agora se destacam.

      O terceiro estilo seriam as aventureiras/trilheiras/fora de estrada, mas nenhuma se destaca pela beleza.

      Um abraço,
      Jeff

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  2. No meu entendimento nenhuma moto poderia ser posta no mercado com motor inferior a 250cc... Entendo que esse motor é o ponto chave para estradas e cidade. Tenho esse entendimento desde a 40 anos atrás, sendo que isso não mudou até hoje. Vocês daquelas motos super econômicas? A Push, a Garelli, que faziam 60km por litro? A fumaceira era forte, velocidade máxima de 60km, o motor se acabava rápido e fazia um sucesso tremendo entre jovens e velhos.
    O pessoal demorou para descobrir que aquilo não prestava. Então, a partir daí descobri que um motor decente e mínimo para moto deve ser de 250cc.
    Jeff, também entendo que motores menores tem custo menor é isso é forte atrativo, inclusive sei de pessoas que tem até duas motos, uma 100 e outra 600, sendo a 100 para uso em cidade e a 600 para passeios em estradas. Será que não seria mais sábio ter uma unica 250?

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    1. Olá, José Carlos!

      Seria sábio, a menos que a moto de baixa cilindrada fosse laranja e se chamasse Jezebel... hehehe...

      Concordo contigo, uma 250 atende perfeitamente as necessidades de estrada e cidade. Já pilotei em rodovia uma 150 com garupa, e é tenso.

      Mas também pilotei a Edith, que é praticamente uma 250 (na verdade, 233) com minha filha, e rodamos na medida na BR-282 e rodovias menores, mas na BR-101 eu gostaria de contar com um pouco mais de reserva por causa dos caminhões velozes.

      Talvez porque nós dois pesamos um pouquinho acima da média... Edith sofreu um pouco lá na serrinha de Urubici.

      Então considero a 250 ideal para pilotar sozinho, e uma 350 ou 360 (se existissem como antigamente), ou no máximo uma 400 como ideais para pilotar com garupa (desde que seja uma moto tradicional e não uma esportiva com um tijolo almofadado fazendo de conta que é o assento da garupa).

      Sempre fui fã de baixas cilindradas (350, 360, 400) porque acima disso os custos de manutenção e combustível aumentam muito.

      Meu irmão tem uma Shadow 600 e o custo de pneu e relação são de arrancar os cabelos, se ainda os tivesse.

      Moto é transporte e diversão de baixo custo.

      Quando os custos na balança começam a pesar, deixam de ser vantagem, você perde o maior benefício da moto, porque o que sobra é o calor na jaqueta, a chuva nas ideias, o frio nas canelas, o pó da estrada.

      No Japão o pessoal considera a 500 de 4 cilindros (muito comum por lá) como a moto definitiva, dizem que quem começa com uma dessas nunca partirá para uma moto maior porque não compensa.

      Lá uma tetra tem baixo custo, aqui uma bicilíndrica está no limite do viável. E nem existe.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Ah, é... existe a CB 500.

      Engraçado, essa moto tem o dom de passar despercebida.

      Eu de novo,
      Eu

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  3. Muito bom o post jeff! Realmente, o plano é internacional, tantoq ue lançarão primeiro na europa que na índia. Prevejo estas 2 chegando aqui no fim de 218 (porque acredito que a Himalayan ja daá as caras aqui para o ano) ou 2019. Seja como for, é um tempo pra guardar uma graninha e ter uma joia dessas! Em relação a visão de motociclistas, tenho 25 anos apenas, e tenho minha primeira moto a apenas 1 ano e ja concordo com a importancia de passear em vez de manter a velocidade final. 200 por hora é arriscado demais para alguem manter em uma estrada, principalmente em moto (que tem proteção 0). As royal e outras podem ter o tamanho de motor ideal para quebrar o galho na cidade e arrancar sorrisos na estrada com garupa! Show de bola!

    PS: Não sei se voce fez a postagem sobre o individuo que chegou a 4km/h em SP numa kawasaki H2R. Esperava encontrar por aqui sua observação. Na minha opinião de leigo, ao mesmo tempo que fiquei impressionado de ele conseguir segurar aquela moto a 400km, tambem fiquei impressionado de ele não ter caído e virado pó. Naquela velocidade, creio eu, não existe equipamento de alta qualidade que salve uma cabeça de virar melancia naquele asfalto!

    Abração!

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    1. Olá, Danilo!

      Não fiz a postagem não, mas um amigo meu traduziu o manual do proprietário...

      Fiquei surpreso de a polícia ter encontrado o cara...

      A moto é um monstro indomável feita para rodar exclusivamente em autódromo, mas colocaram placa, farol, piscas, espelhos e buzina e ela passou a ser vendida para rodar nas ruas de todo o mundo, inclusive países com trânsito maravilhoso como o Brasil e a Índia.

      https://www.rushlane.com/high-speed-motorcycle-crashes-india-12156792.html

      Esse caso da Índia é interessante, o cara já tinha uma Ninja Z1000 (a H2R é 1400).

      Mesmo um cara experiente com motos de alta cilindrada, acostumado a rodar a 300 km/h em autódromo, não conseguiu avaliar a distância do fim de uma pista reta a mais de 400 km/h — partiu a moto ao meio.

      Sobreviveu na UTI não por milagre, mas porque estava participando de uma competição de arrancada com pista livre e ambulância para pronto atendimento esperando por ele no local do acidente.

      Era uma pista reta. Imagina se fosse em uma rodovia qualquer com curvas, lombadas e trânsito.

      É um monstro indomável para pistas, mas vendida para qualquer um que pague por ela.

      A mentalidade do pessoal é:

      "O que interessa é o dinheiro no caixa. Se o dono se matar, problema dele, morreu feliz."

      Tem gente que concorda e tem gente que não.

      Sou dos que não concordam, porque geralmente um cara desses sempre leva algum inocente junto com ele.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Pois é Jeff, a policia achou o individuo graças ás redes sociais, senao, nao teriam achado. A carteira dele será cassada ( o qeu nao adianta muito) e o veículo foi apreendido.Nao sei se é uma boa autorizar a venda de motos assim para o publico em geral, acho que poderia haver um limite.

      PS: Só uma noticia boa Jeff: o guilherme fez uma live a meia hora atras sobre o lançamebto das Twins na India, e junto com a apresentaçao da GT e interceptor cromadas, o presidente da royal reveleu em uma conversa com ele que as motos serão lançadas no Brasil em 2018!! Acho que junto ja trarão a Himalayan revisada!

      Abraçao!

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    3. Pois é, Danilo!

      Carteira cassada não impede ninguém de sair rodando por aí.

      O prejuízo da moto apreendida sim. Mas duvido que isso vá pesar no orçamento doméstico de quem compra uma moto dessas.

      Bacana a notícia da royal!

      Precisamos verificar se o lote que virá para o Brasil será mesmo o BS4.

      O Guilherme é representante deles aqui no Brasil? Existe alguma relação dele com a empresa?

      Ou é só um superfã?

      Moto cromada é linda de se ver, mas na hora que o sol bate no ângulo certo para refletir nos olhos, fica complicado... já tive vontade de encapar o escudo do tanque da Kansas, imagina um tanque quase inteiro cromado...

      Tomara que todas elas venham logo cedo em 2018!

      Estranhei que não aproveitaram o salão 2 rodas para o lançamento pelo menos da Himalayan.

      Um abraço,
      Jeff

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  4. Olá Jeff!

    Referente a Kawasaki, o dono é um empresario, um cara que paga 120 mil reais em uma maquina daquela, tem grana de sobra. Nada que uma pequena propina não resolva ele tirar uma carteira nova e quem sabe até mesmo resgatar a moto dele lá...Nada é impossivel...

    Referente a royal, o guilherme é um super fã, ele veio fazendo cobertura das motos desde antes de abrir a cc em SP. Ai ele criou a fanpage da royal e muita gente terminou conhecendo a marca através do canal dele. Ai o trabalho dele de divulgação foi reconhecido e ai emprestaram as motos pra ele andar por uma semana, fazer coberturas e tal. Inclusive as passagens pra ele ir pra india foram dadas pela propria Royal para o evento de lá! Ai pronto... Temos informações quentinhas bem antes de qualquer site (e eu aqui fofocando pra vc kkkk). Ontem ele postou um video conversando com o presidente da Royal sobre as datas https://www.youtube.com/watch?v=0VeB6qgA-Uc

    Pelo que ele diz, ele não pode revelar algumas coisas, por exemplo ele não falou que eram cromadas antes da live, mas ele ja tinha visto que as cores das twins eram cromadas.
    Referente a Himalayan, ele deu a entender que a himalayan vem antes das Twins. Arrisco dizer que a Himalayan pode vir no primeiro semestre, enquanto as twins podem até ser reveladas no salão 2 rodas. A Himalayan sem duvida ja virá a BS4 porque essa é a unica que é injeção eletronica e não houve ocorrencia de problemas. A BS3 e anteriores são carburadas! A BS4 é para o comercio internacional mesmo!

    Referente ao cromo, pessoalmente não acho que combinou com a GT, ficou meio estranho, se bem que na época tinha as triton que eram um pouco cromadas também. Combinou mais com a Interceptor, mas ainda prefero a versão laranja. Na conferencia falaram que elas tem 11 combinações de cores, não foram mostradas nem 3.... Então é esperar kkk

    PS: A titulo de curiosidade, conheci o guilherme em SP 3 semanas atrás e tive oportunidade de finalmente testar as royal (exceto a gt, que é a que eu mais gosto) e ele filmou tudo https://www.youtube.com/watch?v=s7uFdf0yhTI&t=6s

    Abraço Jeff!

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    1. Olá, Danilo!

      E como foi a experiência?

      Vi o vídeo dele lá na Índia se trouxessem a Thuderbird para o Brasil, ia ter um monte de órfãos da Kansas fazendo fila na porta da concessionária... entre eles este que vos tecla...

      Na sequência peguei um vídeo dele descendo a serra do Corvo Branco, saudades... a serra em si continua a mesma, sem manutenção.

      Um abraço,
      Jeff

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    2. Quanto a thunderbird, ela realmente é uma das mais desejadasa qui no Br, dizem que ela é bem confortavel. Pena que até agora só tem carburada, o que inviabilizaria a vinda dela para o Brasil. Vamos esperar que venha uma versão com injeção pra ca.

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  5. Olá Jeff!

    A experiencia com a Classic 500 e a Bullet foi maravilhosa! Não existe tanta diferença entre as duas referente a posição, apenas referente ao assento. Como o banco da Classic é com mola, as vezes voce vai pra trás quando ela arranca porque a moto chega a uma velocidade razoavel apenas na primeira marcha! (uns 40 por hora com certo conforto) A bullet, pelo preço,é bem completa, o assento é confortabilissimo e pessoalmente ela é bem mais bonita que pela net, tanto que não ia com a cara dela, mas ela é linda. Me impressionou também que não havia plastico em nenhuma delas, coisa que me irrita muito na minha moto. São todas de ferro e muito bem pintadas. Quanto a vibração, eu não me incomodei no curto percurso que fiz, na verdade até achei legal. Minha crosser 150 é muito silenciosa e quase não vibra, as vezes da até sono. Eu curti essa sensação de ''sentir'' a moto. A GT (Que era de meu interesse) não estava disponivel para test ride, porque um rapaz havia batido com ela alguns dias antes. Só vi uma verde exposta, lindissima. O tamanho da classic 500 não é otimo, assim como o da bullet, com suspensão acertada e confortaveis. A GT é um pouco menor, mais leve e com 35cc mais, so que ai não posso falar porque não cheguei a testa-la. Eu curti e tive a impressão pela primeira vez que não andava em um megazor~d, e sim numa motocicleta. Me apaixonei! Não tenho grana ainda para comprar uma, mas levei um bottom da GT rsrs Estou na espera da GT 650 e Interceptor, quem sabe eu não junte o suficiente para uma delas...

    Abração!!

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    1. Esse é o espírito!

      Quando a gente menos espera a moto certa vem para a gente.

      Eu comecei a namorar a Kansas porque na época eu morava a duas quadras da concessionária dafra de Santo André, que também era centro de distribuição, acredito que era a maior concessionária deles.

      Cheguei lá interessado na Speed, que era mais próxima da minha antiga CG.

      Na hora em que vi o conta-giros menor que o velocímetro, tive aquela sensação O.o ... Aí olhei a Kansas laranja ao lado e pensei, por que não?

      Me encantei na hora. Comecei a acompanhar o fórum da dafra até o dia em que fiz o consórcio da Speed pensando em tirar a Kansas.

      Comecei a participar do fórum trocando ideias. Naquele mar de novatos comprando dafra, eu era um dos poucos que já tinha alguma experiência com moto.

      E as dúvidas que surgiam eram as mesmas que eu tinha com minha primeira moto, mas na época a gente trocava ideias pessoalmente, mas hoje ninguém tem muito tempo para isso e recorre à internet.

      Bom, foi então que começaram a aparecer relatos de motores estourando, principalmente das Kansas que iam para a estrada.

      O pessoal reclamava do câmbio duro, e falei para eles que motor estourando e câmbio duro eram sintomas de falta de óleo.

      Aprendi isso com minha primeira moto graças ao "único óleo que atende aos rigorosos padrões de qualidade honda".

      No início o pessoal passou a colocar 200 ml a mais, e quem fez o teste comprovou que a moto melhorava muito, o pessoal se animou e comecei a fazer amigos no fórum principalmente no eixo Rio/São Paulo/Minas Gerais/Santa Catarina/Goiânia/Belém/Salvador.

      Um dia o Fuzzy Logic me falou que os cariocas estariam no dia seguinte no encontro dos Abutres de Aço em Volta Redonda, perto da divisa RJ/SP.

      Eu tinha acabado de me divorciar, tinha desistido do consórcio... por que não?

      Por muita sorte, havia um ônibus de Santo André direto para Volta Redonda.

      A gente só teria uma janela de umas duas entre eu chegar e eles irem embora, mas eu iria conhecer a galera toda lá do Rio.

      E estavam no encontro a Ju com sua Speed, o Will com sua Kansas, o Fuzzy que não me lembro se já tinha vendido a Green Sport e já estava com a Fazer, mais uma pá de gente que infelizmente não lembro o nome e mal tivemos tempo de conversar, e peço desculpas por não lembrar, mais o casal Lobo & Loba com aquela que era comentada no fórum como a mais bela de todas as Kansas...

      O Lobo colocou comando avançado, guidão largo e sissy bar, basicamente o que eu faria quando tivesse a minha.

      Não me sai da memória a cena com o pessoal indo embora, eu olhando pra Jezebel e ela olhando para mim...
      (continua)

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    2. Aí no fórum começaram os problemas sérios, Kansas se partindo ao meio e motores travando e estourando, e todo mundo discutindo o que fazer.

      O Paulinho Alma amava a Kansas dele, mas o motor estourou a carcaça duas vezes, e na segunda vez ele estava rodando com 1,2 litro.

      Fiquei muito preocupado, como aquelas motos podiam ser colocadas à venda com problemas tão grave?

      Foram meses de conversa e discussões com representantes da dafra, até hoje estou esperando o resultado do teste de longa duração que eles estavam fazendo para descobrir a causa do problema de quebra dos motores...

      Foi então que Lobo anunciou a moto dele à venda no fórum.

      Tinha aparecido uma Virago que ele queria pegar porque a Kansas não tinha fôlego para acompanhar a galera nos passeios com motos maiores, ainda mais em dupla.

      O preço que ele pediu era exatamente o que eu teria no banco na semana seguinte.

      Teria de ficar um mês sem comer, mas quer saber?

      Eu tinha que descobrir o que estava acontecendo com as Kansas e era minha chance de ficar com a moto por quem tinha me apaixonado.

      Jezebel salvou minha vida e eu salvei a dela, porque foi no primeiro dia rodando com ela que descobri a necessidade de 1,4 litro de óleo, não 1 litro como a fabricante insistia, nem o 1,2 litro que a galera colocava por minha sugestão não estava impedindo a quebra de motores em rodovia.

      E o resto é história para outro dia, que eu desconfio que já contei aqui, mas estou me tornando um velhinho falador que vive repetindo histórias...

      Um abraço,
      Jeff

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    3. Show de bola sua historia com a jezebel jeff! Gosto muito de historias assim! Pior que logo na minha primeira moto tive a minha desilusão amorosa: Dafra Horizon 150. Descobri através do seu blog os problemas com a dafra e as possiveis causas de problemas com a Horizon. Amor a primeira vista, preço razoavel...Mas como não tinha dinheiro pra perder bancando concerto e moro a 20km da CC mais proxima, resolvi não arriscas...Baita desilusão..Mas ai comprei uma crosser 150 com 9000 km apenas. Novinha! Amo a moto e não me arrepende de ter ficado com ela em troca da horizon. Que convenhamos, ja vai sair de linha, e os canais que faziam cobertura da horizon 150 simplesmente sumiram! Não sei o que houve com as motos deles, mas as informações daqui foram suficientes para eu ficar com o pé atras com qualquer empresa, e com os 2 pés atrás com a Dafra..Resolvi ir para a concorrência e não me arrependo.. Espero que não tenha dado nada errado com as motos deles.

      Abração Jeff!

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    4. Olá, Danilo!

      Poxa, que pena que você não comprou logo de cara a moto com que sonhava... mas isso tem a vantagem de não cair os primeiros 12 tombos logo com ela (experiência de um amigo meu).

      A única coisa errada com as motos deles são eles mesmos. As motos são boas, se receberem a manutenção correta. Coisa que eles não se preocupam em fazer, apesar de alertados ainda nos tempos do fórum.

      Engraçado é que eles falam que a engenharia deles é das melhores do mundo, e até hoje "não descobriu" que falta óleo nos motores.

      Repetiram o mesmo pecado que fizeram contra Kansas e Speeds também na Horizon, conforme relatado por um proprietário naquele vídeo da polêmica do 1 litro de óleo.

      Vixi, comecei a falar de novo... deixa eu parar por aqui.

      Abração,
      Jeff

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  6. Ô velhinho falador, gostamos de ouvir as suas histórias.
    Nessas histórias, tem uma que me deixa triste... a necessidade de venda da Fênix, mas como o nome já diz, vai renascer das cinzas e um dia lhe dará muitas alegrias.

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    1. Nem fala, José Carlos...

      Não tem semana em que eu não pense em ir até Santa Catarina para ver o pessoal de lá e ver como ela está, mas queria fazer isso em condições de tê-la de volta, ela tem um significado especial para mim.

      Mas quem a comprou foi um cara que achou a moto bonita, até pensou em comprar, mas não prestou atenção quando falei para ele rapidamente da questão do óleo.

      Se ele tivesse comprado diretamente de mim, teria explicado detalhadamente como tratar dela.

      Mas ele só comprou indiretamente da proprietária do apê para quem eu devia o aluguel porque ela parcelou em várias vezes por um valor bem abaixo do que ela valia, e meu último contato foi com ela para assinar o documento de vendas. Não cheguei a falar novamente com o atual proprietário.

      No dia em que saí do hospital fui direto para o cartório e depois a rodoviária para voltar para Santo André.

      Ainda expliquei para ela sobre o nível de óleo, mas tenho quase certeza que a mensagem se perdeu no caminho.

      Então fico com medo de ficar triste com o que encontrarei por lá...

      Abração,
      Jeff

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