sexta-feira, 10 de maio de 2013

Aquecendo o motor – Parte 2

Quem tem moto com injeção eletrônica não passa pelas mesmas dificuldades que os donos de motos carburadas, só precisa se preocupar em tomar as precauções mencionadas para facilitar o acionamento do motor de partida. 

Mas se engana se pensa que é só ligar e sair por aí.

Todo motor, carburado ou injetado, precisa chegar a uma temperatura mínima de funcionamento!

O frio contrai as peças metálicas, e se você não esperar o motor se aquecer, o atrito entre elas será muito maior e seu motor se desgastará muito mais rápido.

Veja o exemplo disso na corrente de transmissão: com o frio, ela fica muito mais retesada que o normal. 

O mesmo acontece com todas as peças do motor. Ficam contraídas, as folgas mudam em relação aos dias de temperatura normal. Ou seja, as peças ficam presas, mais difíceis de girar.

Agora que você sabe disso, deixe o motor esquentando por uns 5 minutos, no máximo, e saia numa boa, em primeira/segunda marcha por algumas quadras (se o trânsito permitir) para que câmbio, corrente e rolamentos das rodas também cheguem à temperatura normal (e folgas normais).

Os fabricantes gostam de fazer propaganda mostrando o pessoal dando partida e acelerando tudo que podem.

O que eles não falam é que fazendo isso, a vida útil de seu motor, câmbio e corrente de transmissão irão diminuir pela metade.

Mas adivinha quem venderá as peças de reposição?

E quem pagará por elas?

Um abraço,

Jeff

Nenhum comentário:

Postar um comentário